Não me levem a mal.
Como feminista, defendo intransigentemente que os padrões tradicionais de gênero precisam ser desconstruídos. O masculino e feminino são puramente construções sociais (existe uma discussão mais complexa sobre isso, mas pararei por aqui).
O modelo de masculinidade estabelecido pelo patriarcado causa alguns incômodos para os homens. Não tenho dúvidas sobre isso. É muita pressão ter que ser viril, ter que ter o pau grande, ter que ser bem sucedido, tem que sustentar a família, não poder chorar, não poder usar saia, ter que ser agressivo, ter que ser possessivo, ter que ser heterossexual.
Tudo isso é muito chato.
Como feminista, defendo intransigentemente que os padrões tradicionais de gênero precisam ser desconstruídos. O masculino e feminino são puramente construções sociais (existe uma discussão mais complexa sobre isso, mas pararei por aqui).
O modelo de masculinidade estabelecido pelo patriarcado causa alguns incômodos para os homens. Não tenho dúvidas sobre isso. É muita pressão ter que ser viril, ter que ter o pau grande, ter que ser bem sucedido, tem que sustentar a família, não poder chorar, não poder usar saia, ter que ser agressivo, ter que ser possessivo, ter que ser heterossexual.
Tudo isso é muito chato.
E eu concordo mesmo que esse padrão de masculinidade precisa ser jogado no lixo.
Mas sabe o que é mais chato ainda?
Não poder ser viril, não poder ser forte, ter ser submissa, não poder sentir prazer sexual, não conhecer seu próprio corpo.
Não poder ser viril, não poder ser forte, ter ser submissa, não poder sentir prazer sexual, não conhecer seu próprio corpo.
Sabe o que é mais chato ainda?
Não poder sustentar a família, ter que chorar todos os dias, ter tripla jornada de trabalho.
Sabe o que é mais cruel ainda?
Ser estuprada, ser assediada na rua todo santo dia, não poder entrar no mesmo vagão de metrô que os homens, engravidar e ser largada, se responsabilizar sozinha pela maternidade, morrer com agulhas de crochês perfuradas no útero porque não podia levar aquela gravidez adiante.
E eu nem vou continuar falando dos salários mais baixos, das tapas na cara, da lesbofobia, da pobreza e do racismo. Vocês vivem num mundo que não podem broxar, nós vivemos num mundo que não podemos ser gente.
Nós precisamos nos libertar.
Vocês precisam se responsabilizar.
Pela Jovem e Brilhante Nathália Diórgenes**************
Sobre a campanha “Homens Libertem-se”
Pela Jovem e Brilhante Nathália Diórgenes**************
Sobre a campanha “Homens Libertem-se”
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